MATTERIA é um escritório premiado de arquitetura e urbanismo com sede no Rio de Janeiro. Fundado pelo arquiteto e urbanista Lucas Coelho Netto, o estúdio atua em diferentes escalas e programas — de projetos residenciais a espaços públicos, equipamentos culturais e estudos urbanos estratégicos.
A experiência de Lucas em escritórios no Brasil e na Europa, somada ao mestrado em urbanismo na Columbia University (GSAPP), orienta a abordagem do estúdio em direção ao contexto, ao rigor técnico e à experimentação. Paralelamente à prática profissional, Lucas lecionou no programa MSAUD da Columbia, reforçando o compromisso da MATTERIA com a pesquisa como motor do projeto.
Na MATTERIA, pesquisa e prática avançam juntas. O estúdio desenvolve projetos ancorados na observação atenta, na responsabilidade ambiental e na clareza formal, explorando a arquitetura como estrutura e infraestrutura — com espaços capazes de acolher encontros, se adaptar ao tempo e revelar novas relações entre pessoas e lugar.
O nome e o logotipo do estúdio fazem referência ao mais simples dos elementos arquitetônicos: o pórtico — duas colunas e uma viga. Sem fechamentos, ele sugere abertura, continuidade e limites fluidos entre interior e exterior. Graficamente, os dois Ts ecoam a convergência entre matéria e matter, expressando o duplo compromisso do estúdio com a precisão material e a investigação conceitual.
Contato
info@matteria.studio
lucas@matteria.studio
+55 21 98444 0033
Colaboradores e Parceiros
Raphael Matta (Paisagista), Larissa Monteiro (Arquiteta), Raphael Carneiro (Arquiteto), Ishaan Kumar (Paisagista), Augusto Zamperlini (Arquiteto), Felipe Rio Branco (Arquiteto), Alziro Neto (Arquiteto), Diego Portas (Arquiteto), Federica Linares (Arquiteta), Yasmine Katkhuda (Urbanista), Petros Terra (Arquiteto), Chico Escobar (Engenheiro), Julia Pithan (Engenheira), Eduarda Abud (Paisagista), Carolina Quintella (Arquiteta, Interiores), Rodrigo Agueda (Sociólogo), Sistemas Urbanos (Pavimentação e Drenagem), Ecomimesis (Paisagismo), Luz Urbana (Iluminação), Joyce Lopes (Sinalização Viária), Nova Engenharia (Orçamento), FQEP (Geometria Viária), Anexo 50 (Interiores), Alessandro Zanini (Arquiteto)
Premiações
Centro Histórico de Resende - Menção Honrosa (2025)
C40 Reinventing Cities São Paulo - 1º Lugar (2022)
Weefor Arq 2 - Projeto Finalista (2022)
Orla de Charitas - 2º Lugar (2021)
Palestras e Eventos
18H PUC-Rio (2024)
UIA Regenerative, Resilient and Equitable Built Environment (2023)
UIA2023 Science Track - “Em(POWER)ing Belize” (2023)
AIA NY Talk - “LATITUDES: Latin American Architecture NOW” (2023)
C40 Webinar - “Transforming Public Spaces” (2023)
Radio CBN - Entrevista ao vivo (2022)
TV Bandeirantes - Entrevista ao vivo (2022)
Live SP Urbanismo - C40 Reinventing Cities SP (2022)
Ser Urbano 2020 - "Encontro com ex-alunos” (2020)
Acreditamos na arquitetura e no projeto urbano como formas de intervir positivamente no cotidiano e no território de maneira sensível, eficaz e responsável. Cada projeto é uma oportunidade de propor maneiras mais equitativas de habitar, de regenerar contextos existentes e de dialogar com histórias e saberes locais — sem abrir mão da precisão formal e espacial que orienta o nosso trabalho.
Para nós, a arquitetura só se realiza plenamente quando é habitada. Os espaços ganham sentido quando as pessoas se encontram, negociam, transformam e reinterpretam seus usos ao longo do tempo. Como dinâmicas sociais, econômicas e ambientais se transformam mais rápido do que os edifícios, projetamos estruturas capazes de absorver mudanças, acolher usos imprevistos e permanecer abertas a futuras reinterpretações. Nesse sentido, a arquitetura é entendida como infraestrutura para encontros — um suporte flexível onde múltiplas experiências podem emergir.
Nosso processo de projeto é uma investigação contínua que começa pela observação atenta: o ambiente físico, comportamentos sociais, condições ecológicas, aspirações dos clientes e os potenciais latentes de cada lugar. A partir dessas camadas, construímos uma estrutura conceitual que orienta todas as decisões de projeto — informada por referências, precedentes e pelo repertório do estúdio.
Pesquisa e prática caminham lado a lado. Testamos ideias por meio de maquetes físicas e digitais, desenhos, simulações e narrativas visuais que ajudam a antecipar ocupações, variações e experiências. Mais do que um método fechado, operamos com lógicas adaptáveis que respondem a diferentes escalas, programas e temporalidades. A colaboração é central: o trabalho ganha profundidade no diálogo com clientes, parceiros, consultores e comunidades.
Diante dos desafios climáticos e sociais contemporâneos, sustentabilidade, inclusão e acessibilidade não são complementos, mas diretrizes estruturantes. Nossas escolhas — da estratégia de implantação à seleção de materiais e sistemas construtivos — equilibram desempenho ambiental, eficiência energética, viabilidade técnica e responsabilidade social. Projetamos espaços que atendem a diferentes corpos, idades e modos de vida, entendendo o desenho universal como uma ferramenta de equidade e ampliação de possibilidades.
Vemos arquitetura e urbanismo como práticas complementares, ainda que frequentemente em tensão. A arquitetura tende a estabelecer limites, organizar usos e articular forma, enquanto o urbanismo revela o potencial da abertura, da flexibilidade e da indeterminação. Atuamos nesse equilíbrio produtivo: precisos o suficiente para responder ao contexto, mas abertos o bastante para acomodar o tempo, a mudança e o inesperado.
No essencial, nossa prática é guiada por uma convicção simples: a arquitetura só cumpre seu papel quando amplia encontros, possibilidades e experiências. Cada projeto busca ser, ao mesmo tempo, uma resposta específica e uma plataforma aberta — uma estrutura capaz de se transformar junto das pessoas e da cidade.